Artur da Costa e Silva nasceu em Taquari, RS, 3 de outubro de 1902, filho de comerciantes portugueses da Ilha da Madeira, Artur da Costa e Silva inicia sua carreira militar ao ingressar no Colégio Militar de Porto Alegre, onde conclui como primeiro da turma ou aluno-comandante.
Em 1918 entra na Escola Militar do Realengo (Rio de Janeiro), na qual se classificou como terceiro da turma. Aspirante em 18 de janeiro de 1921, era segundo-tenente em 1922 quando participa da tentativa de levante do 1° Regimento de Infantaria da Vila Militar, a 5 de julho daquele ano. Desposou Iolanda Barbosa Costa e Silva, filha de um militar.
Chegou ao generalato a 2 de agosto de 1952 e alcançou o último posto - General de Exército - em 25 de novembro de 1961. Estagiou nos Estados Unidos da América, de janeiro a junho de 1944, após ter sido instrutor-adjunto de tática geral da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Adido militar na Argentina de 1950 a 1952, destacou-se por ter exercido o comando da III Região Militar (Rio Grande do Sul), de 1957 a 1959, e o comando do IV Exército (Pernambuco) de agosto de 1961 a setembro de 1962, quando passou a chefe do departamento geral de pessoal e depois a chefe do departamento de produção e obras.
No governo João Goulart, reprimiu as manifestações estudantis no Nordeste e foi afastado do comando do IV Exército. Ao final de 1963, participou ativamente da conspiração que derrubou o presidente da República, assumindo o Ministério da Guerra no governo Castelo Branco. Como Ministro da Guerra, tomou a posição de defensor dos interesses da chamada linha dura da ultradireita no interior das Forças Armadas, impondo-se candidato à sucessão de Castelo Branco e alijando os militares castelistas - como o futuro presidente Ernesto Geisel e seu futuro auxiliar Golbery do Couto e Silva - de postos de responsabilidade. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de dezembro de 1969.